segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Pra sempre?


Atendendo a pedidos, o Crítica ao Incriticável está de volta!




Hoje, o assunto é um tanto quanto sentimental, mas é bom para refletir sobre os caminhos que a vida toma e as voltas que o mundo dá.



Nesta postagem, exclusivamente, falarei sobre amizade e amor, coisas que comecei a saber explicar de uns tempos para cá.



Aposto que todos que lêem meu blog têm histórias interessantes sobre o tema de hoje. Posso dizer que me decepcionei muito com certas coisas que presenciei, mas como o blog não se trata exclusivamente sobre a minha pessoa, darei um ponto de vista mais amplo.



O que significa a palavra “sempre”?



Sempre, adj. Em todo o tempo; constantemente.





Quem já não ouviu ou já disse essa palavra em algum momento da sua vida?



Mas o que proponho como pensamento de hoje, senhoras e senhores, é:



O que é pra sempre?



Amizade?



Talvez. O problema são as decepções. Grande parte das pessoas não aceita as mudanças das pessoas. Aí está mais um equívoco da palavra em questão. Ao tratarmos de personalidade, a palavra ‘sempre’ não se encaixa em nosso dicionário. Constantemente, as pessoas mudam seus valores, seus ideais e seus pensamentos. Estamos propícios a encarar nossas mudanças, mas não conseguimos aturar a mudança dos próximos. Seria isso um erro?



Amor?



Dizem que o único tipo de amor que prevalece é o de parentesco. Mas, se é para sempre, por que existem famílias separadas por discussões tolas?


Outro tópico é a questão do amor movido a paixão (isso mesmo, crianças. Paixão, fogo, beijos, abraços, olhares sedentos pela chama que move o amor.) Dizemos que o amor é para sempre. Em certas ocasiões, chegamos até a dizer que mataríamos e morreríamos pela pessoa amada. Mas, será que morreríamos mesmo?



Egocentrismo?



Na minha humilde concepção, o amor pelo eu é o mais importante. Mas nem isso teríamos para sempre, afinal, em certos momentos, todos já bebemos mais do que deveríamos, fumamos um cigarro que corrompeu nossos pulmões ou usamos algum tipo de droga que possa destruir nossos sentidos. Sem contar os inúmeros casos de pessoas que se suicidam todos os dias.





É lastimável saber que o pra sempre, que é usado equivocadamente por muitos (inclusive por mim), não passa de uma palavra de auto-afirmação.



Claro! A palavra sempre nos alivia do medo de perder algo que nos dá prazer. Mas as perguntas que não querem calar são:



Será esse o melhor meio de aliviar uma dor recente?



O uso indevido dessa palavra não poderá trazer conseqüências no futuro?







Não posso responder. A única coisa que posso afirmar é que me recuso a usar novamente essa tão enigmática palavra.















Agradecimentos à Beatriz Ferraz, que abriu meus olhos para essa discussão.

4 comentários:

  1. que o para sempre seja eterno enquanto dure...

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  2. por nada, sweet ;) hhahahaha

    porque o pra sempre, sempre acaba...

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  3. aliás, gostei bastante da foto do post :}
    e tá vendo, Gui? boca santa a nossa! HAHAHAHAH

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  4. tá escrevendo bem, heim menino!
    parabéns, gui.

    (:

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