quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Melhores amigos de São Paulo ampliam horário de pico

Ocasionado por uma falha de sistema na estação Liberdade da linha 1-Azul, o metrô sofreu problemas nesta manhã de quinta feira, dia 27 de agosto. Em um horário médio entre 6 e 7 horas, o meio de transporte, usado por vários paulistanos como meio de chegar ao trabalho, teve de reduzir drasticamente os intervalos entre os trens.
Indignados, alguns usuários desistiram da viagem e devolveram suas passagens, tentando então, apelar para outro tipo de transporte que pudesse os levar em tempo aos seus destinos. Esta atitude revoltada ocasionou também um problema na conhecida linha CMTC de ônibus, já que aumentara o número de passageiros diante o problema com o suposto melhor amigo de São Paulo.
Segundo Molina, supervisor de linhas do período noturno da estação Sé, o chamado horário de pico, que deveria ser entre 6 e 8 da manhã, estendeu-se até as 10 horas, causando muito atrasos e tumulto. O homem não deixa de mencionar que o problema só se resolveu por completo após uma hora e quarenta minutos após ser detectado, o que impede em média de 28 mil passageiros realizarem seu tão cotidiano percurso.
O estudante e trabalhador Eduardo Simões, de 24 anos, disse achar absurdo uma empresa tão grande e poderosa como o metrô cometer erros como tal.
“Acho que eles devem mais respeito ao povo, pois o preço da passagem já é caro, então devíamos ter um pouco mais de conforto, afinal, não é nada legal levar uma bronca do seu chefe por culpa dos problemas do metrô” disse o jovem, atormentado pela situação que teve que enfrentar.
Apesar de não ter ligações diretas, os trens da CPTM também sofreram problemas relacionados com a rede aérea e com problemas de energia. Por volta das 7 da noite, os trens da linha 10-Turquesa, que liga as estações Luz e Rio Grande da Serra, pararam e começaram a sofrer longos atrasos, semelhante ao ocorrido com a linha azul do metrô pela manhã. Cansados e indispostos, os passageiros ficaram frustrados pela falta de agilidade e preparação em concertar esse tipo de problema.
Algo que também dificultou a noite paulistana nas linhas ferroviárias foi a deficiência dos funcionários da CPTM em auxiliar os viajantes. Os trens que circulavam entre os destinos estavam usando uma só plataforma, tanto sentido Rio Grande da Serra quanto sentido Luz. Na estação Mooca, os atendentes não sabiam em qual plataforma o trem passaria, com isso, mandavam centenas de passageiros para uma plataforma e depois para outra, causando a fúria dos usuários.
Um trabalhador chamado José Augusto de Souza desabafa: “Não acho certo termos que pagar R$ 2,55 por essa porcaria, e ela não funcionar como desejamos. Trabalhei o dia todo, estou cansado, quero deitar e dormir, mas não posso porque essas coisas resolveram parar de funcionar. É muita falta de respeito.”
Apesar de todo esse constrangimento, tanto as linhas de metrô e de trem voltaram a operar novamente, provando eficiência e dedicação à cidade, a qual não vive sem os dois.

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