quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A Rosa de Brasília






06/08/1945 – Final da 2ª Guerra Mundial.




Após meses de bombardeios em cidades japonesas, as forças armadas americanas resolvem usar uma nova tática para nocautear seu inimigo. Resultado de vários experimentos, Little Boy, uma bomba atômica criada para fins econômicos e de proteção, é usada para intimidar os japoneses. O presidente Harry S. Turman ordenou que a bomba fosse jogada na cidade de Hiroshima, o que levou à morte várias pessoas indefesas.



09/08/1945 – Três dias após o primeiro ataque



Possivelmente orgulhoso de seu brinquedinho, o presidente americano repete a dose, fazendo Fat Man, uma nova bomba com o mesmo poder destrutivo da outra, acertar a cidade de Nagasaki.


Esses dois fatos apresentados foram os únicos registros de ataques com bombas nucleares no mundo. Por conta desse tipo de armamento, milhares de pessoas faleceram e futuras gerações vieram com problemas físicos e psicológicos por conta da radioatividade liberada pelas bombas.

Já em 2009, a ONU (Organização das Nações Unidas), auxiliada pelos presidentes das maiores potências mundiais chegaram a um senso comum: Conter a disseminação das armas nucleares.

De todo, a decisão foi boa para o desenvolvimento mundial, pois muitas nações têm condições de fabricar e manter esse tipo de arma radioativa. Ao estourar uma guerra, poderiam ser usadas essas bombas, o que traria grandes problemas para a população do planeta.

Essa teoria parece óbvia, mas certas figuras públicas não concordam. É o caso do vice-presidente o Brasil, José Alencar, que defende a idéia de que bombas nucleares trazem respeito, tanto social quanto econômico, a uma nação.

Segundo Alencar, esses avanços em pesquisas nucleares levariam o país a um alto patamar de respeito perante as outras nações.

"Não estou dizendo que o Brasil vai fazer isso ou não e nem quero dizer se quero ou se não quero. Estou fazendo uma análise como brasileiro. Se nós estivéssemos nessas condições, imagina o que seria o Brasil? A respeitabilidade do país cresceria muito. Tem aquela frase ‘a força é o direito e a justiça é o poder do mais forte’", esclarece o presidente.

O homem também insiste em afirmar que o Brasil nessecita de tais armamentos, agora com a descoberta do pré-sal, para proteção de patrimônio.







Argumento do Autor _





Acho interessante o modo abrangente de pensar do presidente José Alencar. Eu admiro quando os políticos pensam no patrimônio brasileiro, e também acho que devemos protegê-lo com unhas e dentes. Mas, seria a manutenção de uma bomba atômica, o melhor jeito de se fazer isso?


Penso que, ao explodir uma bomba atômica, a radioatividade que ela libera causa mais danos que litros de petróleo podem pagar. Será que o político não chegou a pensar em quantas vidas inocentes ele poderia estar colocando em risco?


Se o Irã, que possui uma grande quantidade de urânio (elemento químico que traz radiação ás bombas), aceitou não usá-los para a manutenção de bombas, por qual motivo seriamos nós, os tolos a fazê-lo?


Agora, analisando a questão do respeito, creio que Sir. Alencar não aprendeu que não se consegue respeito querendo aparentar superioridade, ainda mais quando não se tem. Se queremos conseguir respeito dos países desenvolvidos, comecemos com a educação. Depois com a saúde. Com isso conseguimos avanços na economia. Aí, teremos o tão desejado respeito.


Não me lembro de nenhum japonês que respeite os EUA por terem jogado duas bombas radioativas em duas de suas grandes cidades. Mas posso ver o respeito que temos pela educação e pela economia do território americano.


Fecho essa citação fazendo um apelo ao vice-presidente:






Por favor, não fale as coisas sem avaliar todas as possibilidades.






Por sorte, temos pessoas que sabem ver as situações com olhos experientes. Nesse ponto, a política do Brasil não me decepciona.

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