segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Filosofia sobre a Torre Negra


"O homem de preto fugia pelo deserto e o pistoleiro ia atrás ..."


Uma frase um tanto quanto emblemática para o início de uma tão aclamada e ponderosa história.


Até onde os desejos de um homem podem levá-lo?


Até quando esse desejo se concretizará em sua mente fazendo-o esquecer de tudo que um dia aprendeu?


Perguntas essas, que se eu pudesse responder, seria um homem totalmente equilibrado.


Agora, caros leitores, vocês devem estar com uma indagação em suas inocentes cabecinhas:
De onde ele tirou isso?


Há mais ou menos 6 meses, comecei a ler uma das grandes obras do escritor norte-americano, Stephen King. Essa obra chama-se A Torre Negra. Por algum motivo, que até agora não posso explicar, fiquei fissurado por esse mundo que me foi apresentado. Os livros (7 no total) contam a história do pistoleiro Roland Deschain, o último descendente do clã dos Eld, que tem como objetivo de vida encontrar a misteriosa Torre Negra. Segundo informações que o mesmo obteve, seu ponto de obsessão consiste na união de todos os universos existentes.


Meio louco, não? De fato é, mas parando para pensar um pouco, percebemos que porventura essa filosofia tenha algum sentido.


Ao lermos a saga do pistoleiro, percebemos que o dito cujo é capaz de qualquer coisa para alcançar seu objetivo maior (a Torre). No decorrer do romance, ele é capaz de deixar um garoto morrer, matar uma cidade inteira, arrancar três pessoas, de diferentes universos, para se juntarem a ele e desistir do grande amor de sua vida.


Coloquemos essa teoria em prática.


Quais são seus universos?

Escola? (Pode se considerar)

Namorada(o) ou paixão? (É um vertente)

Família? (Um dos maiores, se não o maior)

Amigos? (Não vivemos sem eles, pelo menos não na teoria)

Trabalho? (Sustentabilidade, claro!)


Todos esses exemplos citados, participam do cotidiano de uma pessoa normal, não importanto sua classe social, etnia ou religião.

Pois bem, agora que já colocamos os supostos universos em ênfase, pensemos em um, o mais importante deles.

É uma escolha dificil, mas sei que toooodos aqui sabem muito bem qual escolheriam e por quais motivos.


Selecionadas as prioridades, vamos à hipótese de haver um impasse entre a relação do seu universo preferêncial e os outros que o rodeiam.


Diante desse obstáculo, você provavelmente teria de desistir de certos universos para dar a atenção necessária ao outro.


Mas, aí que vem o problema:

Isso é uma tarefa fácil de se fazer?


Será que todos estamos aptos a desvanecer o que nos fazia felizes por um bem maior ou talvez mais importante?


Aí esta uma pergunta interessante.

Deixo-os com esse pensamento. Caso não queiram ter problemas psicológicos, encarem isso apenas como um desabafo de um garoto que começou a pensar demais em coisas que nem deveria. Caso queiram, é uma maneira diferente de se ver o mundo à nossa volta.


Eu estou buscando a minha.

E você? Qual é a sua Torre Negra?

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